quinta-feira, 21 de maio de 2009

Aceitas o desafio?

Na aula de hoje, 19 de Maio, falámos da Caça ao Tesouro e da Webquests com o professor João Baptista. Na Caça ao Tesouro, temos um conjunto de perguntas directas e são fornecidos uma série de links para que os alunos possam copiar e colar, a partir da informação que encontram na net. Esta actividade/estratégia permite que os alunos se familiarizem com a World Wide Web e que pratiquem a acção de copiar e colar informação. No que concerne a WebQuest, etimologicamente, remete para a soma de duas palavras, designadamente, Web (rede de hiperligações) e Quest (questionamento, busca e pesquisa). O conceito da WebQuest surgiu em Fevereiro de 1995, na San Diego State University (SDSU) pelo professor Bernard Dodge e o seu colaborador Thomas March, no âmbito das actividades propostas na disciplina EDTEC 596, "Interdisciplinary Teaching with Technology". A WebQuest é uma actividade didáctica, estruturada de forma que os alunos se envolvam no desenvolvimento de tarefas de investigação, utilizando os recursos da Internet. Esta estratégia educativa concretiza-se em actividades orientadas para a pesquisa em que toda ou quase toda a informação se encontra na Web. Este conceito é, por vezes, traduzido como Aventura na web ou Desafio na web. Tais actividades são preparadas pelos docentes. Ao realizar esta actividade e ao contrário da Caça ao Tesouro, os alunos têm que pensar, reflectir, resumir, sintetizar as informações, enfim, transformam informações em conhecimento. A WebQuest tem 6 componentes: introdução, tarefa, processo, recursos, avaliação e conclusão (obrigatório). É identificada com os 3 r: real, relevante e rica. É uma boa estratégia para o professor. Pode ser utilizada como uma estratégia de ensino ou pode ser um objecto de estudo para uma dissertação de mestrado. Tem como objectivos educacionais: utilizar tecnologias, garantir o acesso às informações autênticas e actualizadas, promover aprendizagem cooperativa, desenvolver habilidades cognitivas, transformar informações activamente, incentivar a criatividade, favorecer o trabalho de autoria dos professores e favorecer o compartilhar de saberes pedagógicos. Penso que, para além do espírito crítico, poder de sintetização, de processamento de informação, familiarização com a Internet, esta aventura na Web pode e DEVE incrementar competências de trabalho de grupo, em equipa, trabalhar cooperativamente. Hoje em dia e sinto isso todos os dias sem excepção, creio que as pessoas, os jovens, os universitários, estudantes do secundário, do ensino básico, profissionais têm cada vez menor capacidade de trabalhar em equipa. Claro que estamos num mundo cada vez mais individualista e impessoal, mas penso ser essencial fomentar tal competência. Porém, não estou a ser retórico ao dizer isso. Num verdadeiro trabalho de grupo, todos deveriam dar o máximo, todos deveriam contribuir para que se alcançasse o melhor, o sublime e não contentar-se nem com o mediano nem em deixar os outros trabalharem e ficarem à “sombra da bananeira”. Considero que se tal comportamento não fosse tão vincado na nossa sociedade actual, se todos pensassem e trabalhassem em conjunto, cada com as suas capacidades e limitações, o mundo, no bem de todos, na Res Publica, em latus sensus, a sociedade seria um lugar muito mais justo e agradável. Pensem nisso!!! Vou desenvolver uma WebQuest e depois trarei mais informações úteis para todos os cibernautas.
Referência Webgráfica://www.iep.uminho.pt/tce2ecc .
Fonte da imagem: http://www.badajoz.org/appex/webquest.htm).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Bandas Desenhadas

Olá a todos! Na última aula, descobrimos como podemos fazer bandas desenhadas através da internet. Deste modo, quem não tiver muito jeito para fazer desenhos à mão, pode realizá-los num dos seguintes sites: www.comitater.com e www.stripcreator.com . Através destes sites, como futuro professor de História e Geografia poderei criar uma série de bandas desenhadas, de histórias que possam cativar os alunos para a aprendizagem. Posso mesmo sugerir que em vez de alguns trabalhos escritos possam realizar bandas desenhadas devidamente contextualizadas, baseadas nos factos e sem anacronismos. Essa tarefa pode parecer fácil à primeira vista, mas obrigará os alunos a reflectirem e a interiorizarem os conhecimentos de modo a que criem uma história que possa ter de facto existido, inserida num determinado tempo. Além disso, pode ser utilizado para realizar vários grafismos, quer de congressos, jornadas, capas de jornais, livros, cartões, etc. Além disso, tem uma função lúdica, uma vez que todos podem dar azo à imaginação, etc. As imagens atrás apresentadas são alguns exemplos de bandas desenhadas que realizei! Divirtam-se!!!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Bad Boys

Trivialidades

Educa(Blog)ção

Hello! Bonjour! Olá! No decurso de uma das aulas de Tecnologia Educativa, realizámos uns vídeos baseados em textos facultados pela docente da unidade curricular, cujo nome ainda não tive o prazer de declamar: Professora Doutora Maria João Gomes. Devido a isso, e como o tema era as potencialidades dos blogues, gostaria de regressar um pouco à questão dos blogues e referir algumas ideias importantes que o grupo do qual faço parte pôs no vídeo. Antes disso, de referir que uma das primeiras experiências em Portugal no que concerne à utilização dos blogs na educação parece ter ocorrido na Universidade do Minho, no âmbito do curso de Mestrado em Informação e Jornalismo e deu origem, a 11 de Abril de 2002 à criação do blog “Jornalismo e Comunicação”. A nível mundial o fenómeno dos “blogs educativos” ou “edublogs” constitui já uma prática de intervenção pedagógica e um domínio de estudo e investigação. O vídeo designado de “A Blogosfera com os alunos”, começa por referir-se ao termo blog. Este é a abreviatura do tema original de língua inglesa webblog, utilizado pela primeira vez em 1997, por Jorn Barger. Trata-se de uma página na Web, que se propõe ser actualizada com grande frequência através da colocação de mensagens, constituído por imagens e textos de pequenas dimensões, que podem ter links para sites de interesse, comentários, pensamentos, reflexões pessoais do autor apresentados de forma cronológica. O blog pode ser um simples arquivo de links, enriquecido com comentários e descrições, constituindo um registo digital das reflexões e das emoções ou então apresentar-se como um espaço de troca de ideias e de confronto de perspectivas, procurando a participação de todos os que o visitam. Enquanto recurso pedagógico, os blogs podem ser um espaço de acesso de informação especializada e de disponibilização por parte do professor. Enquanto estratégia pedagógica, os blogs podem assumir a forma de portfólio digital, pode ser um espaço de intercâmbio e colaboração, pode constituir um espaço de debate e de integração, bem como ser um espaço de comunicação. Os blogs proporcionam um desenvolvimento de competências associadas à pesquisa e selecção de informação, produção de textos verbais escritos e orais, de diversos serviços e ferramentas da Web. Além desta função mais ligada à educação e ao ensino, os blogs podem assumir um carácter mais lúdico, artístico, político, desportivo. Na minha concepção de blog, penso que ele pode e deve reunir todas elas, pois todas elas estão ligadas umas às outras e influenciam a maneira de agir de cada um. Ao fazer referência a um determinado assunto, estará obviamente presente no meu discurso de forma explícita ou implícita as minhas opiniões, vivências, concepções sobre outros aspectos. Um blog modelo (penso que todas as escolas deveriam ter um blog oficial e penso que essa tendência já se está a verificar): Blogues da Escola Secundária da Póvoa de Lanhoso.

Referência Bibliográfica: Gomes, Maria João (2005). Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. Universidade do Minho – Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa
mjgomes@iep.uminho.pt
(Fonte da imagem:www.fmatt.com/.../uploads/2007/08/your-blog.gif).

domingo, 17 de maio de 2009

Rubrica de cultura

Olá a todos! Pois é, devem pensar que estou viciado no blog (ou blogue) para escrever num Domingo. Hoje vou fazer uma sugestão cultural, mas que também pode ser utilizada na sala de aula. Ontem, fui ver o filme Anjos e Demónios, de Ron Howard, baseado no livro com o mesmo nome de Dan Brown e devo dizer que o filme é, na minha humilde e leiga opinião cinematográfica (sim, porque nem me equiparo aos senhores do cinema que decidem quem ganha a estatueta dourada dos Óscares. Digo isto porque apesar de ter adorado o Quem Quer ser Bilionário e O Estranho Caso de Benjamin Button, é com muita lástima e revolta que o Batman, O Cavaleiro das Trevas nem foi nomeado. Devem ter achado que esse filme era muito low profile, muito pouco culto, muito popular no sentido de que qualquer pessoa, traduzindo para português do dia-a-dia, do tipo de filme que o «povinho» gosta!) fantástico. Pessoalmente, adoro história e os filmes históricos e este além de referir várias «factos» e mitos históricos, também proporcionou imagens fantásticas de Roma, a cidade dos meus sonhos. A trama está muito bem montada, com grande movimento, animação, suspense, reviravoltas. Adorei! Vejam e podem utilizar este filme nas salas de aula, por exemplo, quando desenvolverem temáticas relacionadas com os Illuminati, arte com Bernini, Rafael, etc. Fiquem bem!!!

(Fonte da imagem: http://www.zonlusomundo.pt/)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Social Bookmarking

Para hoje ainda vos reservo outra surpresa: o Social Bookmarking. Este constitui um sistema de bookmarks, favoritos ou marcadores online, que disponibiliza, gratuita e publicamente, os favoritos dos utilizadores na internet. Assemelha-se aos favoritos que costumamos definir quando queremos gravar um site, mas que só está acessível no computador em que gravámos esse favorito. Com o Social Bookmarking, podemos aceder a todos os nossos bookmarks ou favoritos em qualquer computador. Diria que é uma espécie de agenda não telefónica, mas de sites, onde, além disso, podemos registar anotações sobre o teor de cada site e acrescentarmos etiquetas, tags em inglês, que permitem chegar mais facilmente ao site que pretendemos. Acrescente-se a isso, o facto de além de pesquisar as nossas tags, podemos aceder a tags de outros utilizadores, o que permite estabelecer uma rede, uma teia gigante em torno de vários interesses, vários tipos de informação, enfim, descobrir novas ligações, novos sites relacionados com o assunto que pretendemos, o que potencia a partilha e colaboração. Assegura ainda uma grande segurança, uma vez que se tivermos qualquer tipo de problema no nosso computador, a nossa lista de e-mail está assegurada. O mais popular serviço Social Bookmarking é o del.icio.us (www.delicious.com), o qual utilizo. Penso que é de muito fácil utilização, pois depois de nos registarmos, para criar um tag, basta ir a “save new bookmark” et voilà! Penso que é intuitivo e o “jeitaço” que dá em qualquer situação, quer seja numa situação profissional, para termos sempre conosco (em português de Portugal) ou connosco (português do Brasil), quer numa situação de lazer. Para o ensino, acho que se tivesse conhecido este programa há mais tempo, poderia ter uma lista muito maior de tags, o que me permitiria manobrar com uma rede muito maior de conhecimentos. Tal vem de encontro ao paradigma actualmente vigente com Bolonha que é precisamente munir os alunos de competências na e para a busca dos conhecimentos, deixando a excessiva memorização, repetição, reprodução das ideias do professor de forma doutrinal (nalguns casos, porque quem frequenta a Universidade, percebe que há realidades e realidades) de assumir um papel tão sagrado. Se se incutir este hábito, o que pretenderei fazer já para o ano, no meu ano de estágio, nos alunos, estes gozarão de uma lista incomensurável e valiosíssima de conhecimentos, que lhes serão muito úteis. A mesma forma aplica-se aos actuais professores, e outras áreas de conhecimento, humanísticas, matemáticas, da área da saúde, etc. Espero que seja útil, fiquem bem!!! Mais um recado, gozem o último dia de concertos, para quem for ao Enterro da Gata 2009 da Universidade do Minho!!!
(Referência webgráfica: http://pt.wikipedia.org/wiki/Social_bookmarks; Fonte da imagem: http://www.rotorblog.com/wp-content/uploads/2008/08/delicious_screen.jpg).

Photo Story


O Photo story é outro dos programas que pudemos aprofundar nas aulas de mestrado, na unidade curricular de Tecnologia Educativa, que permite transformar um conjunto de imagens num filme. A grande vantagem relativamente ao já referido Windows Movie Maker consiste na possibilidade que o Photo story traz de adequar automaticamente as imagens, quer sejam elas estreitas, largas, pequenas ou grandes, da mesma forma, ocupando o mesmo espaço, criando uma uniformidade. É outro dos programas que recomendo vivamente, uma vez que está recheado de potencialidades que vão de encontro às já referidas para o movie maker. Como já devem ter compreendido, aprecio deixar sempre uma reflexão, pois acho que não devemos fechar horizontes, especializarmo-nos demais, mas pelo contrário, abrir horizontes, saber falar sobre tudo e não falar unicamente sobre o mesmo. Como aprendi em Geografia Humana, o especialista é aquele que sabe cada vez mais sobre cada vez menos. Na próxima mensagem referirei o autor desta frase, já que defendo vivamente, como também desenvolvemos no primeiro semestre, em Sociologia da Educação com o professor Carlos Gomes, um combate à fraude, ao plágio, ao copianço e à sua dignificação social. Ainda que pareça irrelevante, ou que não seja prejudicial, o facto de desde pequenos, aprendermos a ludibriar, a contornar as regras, a desrespeitar, por norma, as leis, pode levar a que também, como adultos, se façam as mesmas coisas, até porque o Homem é um animal de hábitos. Para piorar, socialmente, estes comportamentos são gabados, louvados, dignificados pela sociedade. E assim, surgem, «naturalmente», o desrespeito ao código da estrada, a fuga aos impostos e todo um conjunto de irregularidades, que depois desaguam em escândalos como o BPN, BPP, só para citar os mais mediáticos.Fiquem bem, divirtam-se com o Photo story e como diz a voz de um narrador bem conhecido da minha geração, não percam os próximos episódios, porque nós também não!
(Fonte da imagem: http://www.softpicks.net/screenshots/PhotoStory-2005-Organize-Your-Photos.JPG).

quarta-feira, 13 de maio de 2009

RoboBraille


Olá outra vez, again, em inglês, encore, em francês!!! Falando português de Portugal como tenciono continuar a fazê-lo para o resto da minha vida, gostaria de falar sobre o RoboBraille. Este programa permite tranformar um texto verbal escrito para um texto verbal oral, ou seja, escreve-se um texto no word, por exemplo, envia-se para textoparavoz@robobraille.org e passado 5, 10 minutos recebe-se, no e-mail que serviu de base para o envio, um ficheiro mp3 com o nosso texto escrito, agora áudio. Este programa foi concebido para pessoas portadoras de deficiências, mas além de prestar uma ajuda, um contributo incomensurável a estas pessoas, pode, igualmente, ajudar-nos, nós pessoas que só nos queixámos sem reflectir na sorte que temos em não termos qualquer tipo de limitação física ou psicológica, nós que só queremos mais e mais, sem nunca estarmos satisfeitos, nós que achamos que somos sempre os coitadinhos. Em termos de ensino, este robobraille pode complementar um trabalho powerpoint, um trabalho no movie maker, servindo este programa para realizar a narração dos trabalhos. Essa narração é completamente perceptível, clara, num português de Portugal. Muito útil se afigura na minha actividade como mestrando e muito útil será durante o meu período de docência. Espero que todos nós possamos reflectir sobre isto!
(Fonte da imagem: http://media.photobucket.com/image/Robot%20Braille/rebolinho1/robotbraille.jpg).

Windows Movie Maker


Bom dia a todos!!! Venho por este meio informá-los das novidades, o mesmo é dizer, das competências que tenho aprendido, das ferramentas nas quais tenho praticado nas aulas de tecnologia educativa. Comecemos por um programa designado de Windows Movie Maker. Basicamente este apresenta-se como um programa para realizar vídeos de uma forma mais fácil e rápida do que o powerpoint. Tem mais potencialidades criativas e técnicas. Pode introduzir-se músicas, narrações, vídeos, imagens. No entanto, tem uma limitação no que diz respeito à introdução de texto. Pode-se introduzir texto, mas de uma forma algo limitada. Devo dizer que é muito prático para diversas actividades. quando quiserem fazer uma surpresa a alguém que amam, podem fazer uma apresentação no movie maker de uma forma fácil e intuita em vez de terem que pagar para isso. Agora, já sabem, no dia dos namorados, no dia da mãe, do pai, no aniversário de alguém, podem perfeitamente inserir algumas imagens, uma música e pronto, pronti, como dizem os italianos, já têm uma prenda original, o que acrescenta outra vantagem, a de não serem consumistas. Agora, no que diz respeito à utilidade deste programa para a educação e para o ensino, na minha opinião, é revolucionador. Utilizando ferramentas como estas, cativa-se os alunos de um modo incrível (claro, ainda não tenho experiência como professor, mas pude constatar isso como aluno e nas apresentações que tenho realizado ao longo da minha vida académica, principalmente, na Universidade). Ficam muito mais predispostos para aprenderem, estão mais atentos e eles próprios quererão utilizar esses meios para realizarem os seus próprios trabalhos. Assim, desde muito cedo, ganharão competências no uso destas ferramentas, bem como estarão com muita mais vontade em trabalhar e aprender com ajuda das novas tecnologias. No meu caso, utliizo bastante o movie maker quer para a Universidade, quer para assuntos pessoais. Recomendo vivamente que utilizem o Windows Movie Maker! Resumindo, penso que é uma forma divertida para aprender e trabalhar.
(Fonte da imagem: duartaranha.blogspot.com).